Associação Prometeu apoia iniciativa promovida pela Biblioteca Municipal
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Conferência
"Toscanini, Karajan, Bernstein, Abbado
– No trilho do Maestro perfeito…"
por Paulo Videira
Biblioteca Municipal de Portalegre
27 de Fevereiro de 2007 - 19 horas
Sala Polivalente
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Como fazer um Maestro? Quais as suas funções? Para que serve uma batuta?
Estas e outras questões serão respondidas numa conferência que pretende abordar a profissão de Maestro de uma forma simples e directa ao público em geral. Será também uma oportunidade para visualizar excertos de gravações históricas com diversos Maestros e descobrir as diferentes formas de dirigir uma orquestra. Por fim, pretende-se ajudar a uma maior compreensão sobre a importância do Maestro e desvendar alguns dos segredos na arte de dirigir.
“(The) sound of the modern symphony orchestra is probably the grandest sound on earth - at least among man made noises.” (*)
Em 2007 celebram-se 140 anos do nascimento e 50 anos da morte do Maestro Arturo Toscanini. Esta conferência pretende ser uma comemoração da sua efeméride e também um ponto de encontro para ficarmos a conhecer alguns dos melhores maestros de sempre.
Quando assistimos a um concerto de música sinfónica,
aquilo que ouvimos e observarmos é a ponta do iceberg
de todo um processo. Daí, ser importante, perceber e
ver por dentro esse “instrumento” maravilhoso que
um Maestro toca - a Orquestra.
Orquestra é uma antiga palavra grega que significa literalmente “lugar para dançar”. É evidente que a palavra evoluiu e hoje significa um conjunto razoável de diferentes instrumentos que tocam juntos. Mas quais são exactamente esses instrumentos?
E como se agrupam entre si?
E o que é necessário para um Maestro tocar este “instrumento”?
Dirigir uma orquestra é um trabalho complexo e árduo mas cujo resultado final (quando bem realizado) é muito especial e único.
Um Maestro é um chefe de Orquestra, mas, sobretudo, um músico que, tendo funções de liderança, sabe transmitir as suas ideias e intenções musicais aos instrumentistas através dos seus gestos.
E será interessante observar que este é um dos pontos
em comum entre Toscanini, Karajan, Bernstein e Abbado.
Paulo Videira
(*) “O som de uma orquestra sinfónica moderna é provavelmente o som mais grandioso feito na Terra- pelo menos entre os ruídos feitos pelo homem.” Palavras de Leonard Bernstein num dos seus primeiros “Concertos para Jovens” com a New York Philarmonic, em 1958 nos Estados Unidos.
Paulo Videira iniciou os seus estudou de música com Maestro Jaime Silva Barcarena, tendo frequentado mais tarde, o Curso Geral de Formação Musical na Academia de Amadores de Música. É licenciado em Composição e estudou com Eurico Carrapatoso, Luís Tinoco, Sérgio Azevedo e Christopher Bochmann com o qual, fez ainda estudos particulares de harmonia e composição. Participou em seminários de composição com Emanuel Nunes e Murray Schafer.
Como compositor teve obras estreadas e tocadas em Lisboa, Madrid, Paris, Londres, Lille e Leipzig.
Na área da Direcção, estudou Direcção Coral com Maestro José Robert e participou em diversos cursos tais como, V Curso Internacional de Música Vocal e Direcção Coral de Aveiro sob a orientação do Maestro António Lourenço. Em França, dirigiu a Orquestra do Conservatório de Lille, no âmbito do curso de pós-graduação em Direcção de Orquestra sob a orientação do Maestro Jean Sebastian Béreau. E participou com este, no I e III Estágios de Direcção de Orquestra de Leiria.
Como Maestro tem tido uma actividade intensa e realizou inúmeros concertos com coros e orquestras, dos quais se destacam, os Concertos para Jovens Músicos organizados pela Juventude Musical Portuguesa (JMP) com o Coro e a Orquestra de amadores da JMP e com o Coro Juvenalis (Finlândia). Em Maio de 2004, fundou em Lisboa a Orquestra de Cordas “Camerata Stradiversus”, da qual, é maestro titular. Actualmente, é Maestro das Orquestra Spiritus e Cordicitus do Conservatório Regional de Castelo Branco.
Conferência
"Toscanini, Karajan, Bernstein, Abbado
– No trilho do Maestro perfeito…"
por Paulo Videira
Biblioteca Municipal de Portalegre
27 de Fevereiro de 2007 - 19 horas
Sala Polivalente
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Como fazer um Maestro? Quais as suas funções? Para que serve uma batuta?
Estas e outras questões serão respondidas numa conferência que pretende abordar a profissão de Maestro de uma forma simples e directa ao público em geral. Será também uma oportunidade para visualizar excertos de gravações históricas com diversos Maestros e descobrir as diferentes formas de dirigir uma orquestra. Por fim, pretende-se ajudar a uma maior compreensão sobre a importância do Maestro e desvendar alguns dos segredos na arte de dirigir.
“(The) sound of the modern symphony orchestra is probably the grandest sound on earth - at least among man made noises.” (*)
Em 2007 celebram-se 140 anos do nascimento e 50 anos da morte do Maestro Arturo Toscanini. Esta conferência pretende ser uma comemoração da sua efeméride e também um ponto de encontro para ficarmos a conhecer alguns dos melhores maestros de sempre.
Quando assistimos a um concerto de música sinfónica,
aquilo que ouvimos e observarmos é a ponta do iceberg
de todo um processo. Daí, ser importante, perceber e
ver por dentro esse “instrumento” maravilhoso que
um Maestro toca - a Orquestra.
Orquestra é uma antiga palavra grega que significa literalmente “lugar para dançar”. É evidente que a palavra evoluiu e hoje significa um conjunto razoável de diferentes instrumentos que tocam juntos. Mas quais são exactamente esses instrumentos?
E como se agrupam entre si?
E o que é necessário para um Maestro tocar este “instrumento”?
Dirigir uma orquestra é um trabalho complexo e árduo mas cujo resultado final (quando bem realizado) é muito especial e único.
Um Maestro é um chefe de Orquestra, mas, sobretudo, um músico que, tendo funções de liderança, sabe transmitir as suas ideias e intenções musicais aos instrumentistas através dos seus gestos.
E será interessante observar que este é um dos pontos
em comum entre Toscanini, Karajan, Bernstein e Abbado.
Paulo Videira
(*) “O som de uma orquestra sinfónica moderna é provavelmente o som mais grandioso feito na Terra- pelo menos entre os ruídos feitos pelo homem.” Palavras de Leonard Bernstein num dos seus primeiros “Concertos para Jovens” com a New York Philarmonic, em 1958 nos Estados Unidos.
Paulo Videira iniciou os seus estudou de música com Maestro Jaime Silva Barcarena, tendo frequentado mais tarde, o Curso Geral de Formação Musical na Academia de Amadores de Música. É licenciado em Composição e estudou com Eurico Carrapatoso, Luís Tinoco, Sérgio Azevedo e Christopher Bochmann com o qual, fez ainda estudos particulares de harmonia e composição. Participou em seminários de composição com Emanuel Nunes e Murray Schafer.
Como compositor teve obras estreadas e tocadas em Lisboa, Madrid, Paris, Londres, Lille e Leipzig.
Na área da Direcção, estudou Direcção Coral com Maestro José Robert e participou em diversos cursos tais como, V Curso Internacional de Música Vocal e Direcção Coral de Aveiro sob a orientação do Maestro António Lourenço. Em França, dirigiu a Orquestra do Conservatório de Lille, no âmbito do curso de pós-graduação em Direcção de Orquestra sob a orientação do Maestro Jean Sebastian Béreau. E participou com este, no I e III Estágios de Direcção de Orquestra de Leiria.
Como Maestro tem tido uma actividade intensa e realizou inúmeros concertos com coros e orquestras, dos quais se destacam, os Concertos para Jovens Músicos organizados pela Juventude Musical Portuguesa (JMP) com o Coro e a Orquestra de amadores da JMP e com o Coro Juvenalis (Finlândia). Em Maio de 2004, fundou em Lisboa a Orquestra de Cordas “Camerata Stradiversus”, da qual, é maestro titular. Actualmente, é Maestro das Orquestra Spiritus e Cordicitus do Conservatório Regional de Castelo Branco.
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